Eu estou  me  sentindo  tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma coisa segura. Invento historinhas para mim mesma, o tempo todo, me conformo, me dou força.São duvidas, ilusões coisas que ainda nao achei a respostas, talvez eu nao esteja procurando-as mais tenque ter . Pensamentos vem e vão e nada se concretiza , as vezes é, mais as vezes penso que não.então fico nessa loucura que não passa.  A  sensação de estar sozinha não me larga. Algumas paranóias, mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada, com tão pouco pra quem dá muito. Estou toda sensível, as coisas andam me comovendo.

Vivo com essa sensação de abandono, de falta, de pouco, de metade. Mas nada disso é novidade. Antes dele, teve o outro, o outro que continua indo embora para sempre porque nunca foi embora pra sempre. Eu não sei deixar ninguém partir, eu não sei escolher, excluir, deletar. São as pessoas que resolvem me deixar, melhor assim, adoro não ser responsável por absolutamente nada, odeio o peso que uma despedida eterna causa em mim. Nada é eterno, e eu tenho que aprender, porqê é sempre assim!